Para se manter invicto, Rio de Janeiro recebe o Brasília na Superliga Feminina.

O Rio de Janeiro é um dos 3 invictos da Superliga Feminina ao lado do Osasco e do Sesi-SP, e a equipe carioca vai colocar a invencibilidade à prova diante do Brasília, em jogo a ser realizado amanhã (05/12), às 21:30, no ginásio do Tijuca Tênis Clube. O jogo será transmitido pelo SporTV, com o pré-jogo às 21hr.

O Rio de Janeiro está na 3ª colocação, com 17 pontos, e se vencer, a equipe do técnico Bernardinho pode subir para a vice-liderança caso o Sesi-SP perca para o São Caetano, na revanche do Campeonato Paulista. Mas se perder, a equipe pode cair para a 4ª colocação, além de perder a chance de abrir uma vantagem de 3 pontos sobre o Praia Clube, adversário direto pelas primeiras colocações.

Já o Brasília não vence há 4 partidas, e entrará em quadra mordido na busca de subir na classificação.
O time de Marcelo Negrão soma apenas 5 pontos, e está na 9ª colocação. A equipe brasiliense está numa disputa acirrada com outros 4 times pela 6ª colocação. São eles: São Caetano (7 pontos), Minas (7 pontos), Rio do Sul (6 pontos) e Araraquara (5 pontos).
Se vencer por 3 sets a 0 ou 3 sets a 1, a equipe do Brasília pode subir para a 6ª colocação, mas dependeria da derrota do São Caetano sobre o Sesi-SP, e teria que torcer para o Rio do Sul vencer por 3 sets a 2 o Minas. O Araraquara também teria que ser derrotado pelo Maranhão, ou vencer por 3 sets a 2.



Algumas das armas do Rio de Janeiro para a partida:

* Ataque: O Rio de Janeiro tem o melhor ataque da competição nas estatísticas coletivas, e entre as 5 melhores atacantes nas estatísticas individuais, aparecem as 2 ponteiras da equipe: Gabi e Natália.
Gabi aparece como a número 1 em ataque, e tem um aproveitamento de 33,10%. Natália aparece como a 4ª melhor colocada, com aproveitamento de 28,57%.

* Bloqueio: O Rio de Janeiro tem o 3º melhor bloqueio nas estatísticas coletivas, e entre os destaques individuais estão as centrais Juciely (6ª colocada - 27,87%) e Carol (7ª colocada - 26,92%).
Além de serem excelentes bloqueadoras, as centrais amortecem muitos ataques, que acabam se transformados em contra-ataques. O bloqueio é o ponto forte da equipe carioca.

* Saque: O Rio de Janeiro tem o melhor saque da competição nas estatísticas coletivas desde a 1ª rodada, e até a 7ª rodada a equipe tem 7,89% de aproveitamento no fundamento. Dentre os destaques individuais, Natália é a 4ª colocada com 11,39% de aproveitamento, sendo 9 aces. Ainda entre as 10 melhores, Fofão aparece como 8ª colocada com 8,82% de aproveitamento, e Carol na 9ª colocação, com 8,45%.

* Conjunto: O resultado entre um excelente saque e um bom bloqueio todos nós sabemos: toco!
Poucos times na Superliga tem um aproveitamento na relação saque e bloqueio como o Rio de Janeiro. Foi justamente esse relação que deu o título a equipe nas duas últimas edições na Superliga Feminina.
São 39 pontos de saque, e 78 pontos de bloqueio na competição. A equipe só perde no bloqueio para o Osasco, que é absoluto no fundamento com 95 pontos.

As atacantes estão muito efetivas no ataque. Juciely como sempre está deitando e rolando na china.
Carol teve uma melhora incrível no ataque em relação à temporada passada, e até mesmo em relação à essa temporada com a seleção brasileira. Tanto na china, quanto na jogada pelo meio, a central está muito bem.
Natália também mostrou uma grande evolução no fundamento após ser duramente criticada por seu desempenho no Campeonato Mundial e na Superliga 2013/2014, quando defendeu o extinto Campinas.
Como já era esperado, Gabi está em um processo de amadurecimento desde a temporada retrasada, e esse empenho já começa a dar resultados. A ponteira foi campeã do Grand Prix 2013 jogando como titular a competição inteira. Além de ser bi-campeã da Superliga (2012/2013 e 2013/2014), a atleta se mostra determinada para buscar mais uma taça, e ser tri-campeã com apenas 21 anos.



Alguns destaques do time de Brasília:

* Bom sistema defensivo: São 404 defesas perfeitas, que aparecem como a 5ª maior quantidade de defesas dentre todos os times da Superliga Feminina. Nas estatísticas individuais, a líbero Verê aparece como a 7ª melhor defensora da competição, com 82 defesas perfeitas, e um aproveitamento de 26,93%.
Destacamos também a participação da ponteira Michelle, que também compõem o sistema defensivo do Brasília. Paula Pequeno também faz parte, mas tem menos destaque por ser a ponteira de definição da equipe.

* Jogo veloz: A jogada entre Ananda e Roberta explica o subtítulo. É uma jogada que se feita perfeitamente, é muito difícil de ser bloqueada ou defendida. Mas não é todas as vezes que funciona, devido a vulnerabilidade que apresenta a equipe de Brasília na recepção. Um dia está excelente, no outro está ruim.
A bola para a entrada de rede, especialmente para a Michelle Pavão também é muito rápida, e geralmente a ponteira ataca para a paralela para escapar do bloqueio da central, buscando o bloqueio da levantadora, no caso da partida de amanhã, o bloqueio da Fofão, que tem apenas 1m76cm de altura.

* Roberta: É o grande destaque do Brasília na competição. Para termos uma ideia da importância dela para a equipe, ela é a 4ª maior pontuadora da competição com 84 pontos, um número expressivo se tratando de uma central. Dentre os 84 pontos, são 55 em ataques, 26 em bloqueios, e 3 em saques.

Para conquistar a vitória, começar anulando a jogadora seria um bom negócio para o Rio de Janeiro.
Já o Brasília terá mais dificuldade, mas a equipe é muito valente e promete dificultar para as atuais campeãs.

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